A liberação miofascial, uma técnica de terapia manual que foca no tratamento da fáscia, tem ganhado cada vez mais destaque como uma solução eficaz para uma variedade de problemas de saúde, desde dores crônicas até a recuperação de lesões esportivas. A fáscia é o tecido conjuntivo que envolve músculos, ossos e órgãos, e pode se tornar tensa ou aderida devido a lesões, posturas inadequadas ou estresse, resultando em dor e restrições de movimento.
Segundo a massoterapeuta Camilla Barbosa, “a liberação miofascial visa não só corrigir as alterações miofasciais, mas também as alterações fasciais existentes no corpo. O objetivo é alterar a fáscia, devolvendo-lhe a elasticidade e flexibilidade perdidas, pondo fim às dores, sejam elas crônicas ou não”.
A técnica é especialmente indicada para o tratamento de condições como bursite, tendinite, fibromialgia e dificuldades de movimento. Além disso, proporciona benefícios significativos como a redução de pontos gatilhos, aumento da circulação sanguínea, melhora da postura e alívio do estresse. Para atletas, a liberação miofascial é uma aliada poderosa na recuperação muscular e prevenção de lesões, enquanto para pessoas sedentárias, ajuda a aliviar tensões causadas no dia a dia.
“A liberação miofascial é uma técnica única dentro das terapias manuais, com um foco profundo na liberação de tensões e aderências fasciais para melhorar a função corporal” afirma Camilla Barbosa. A especialista ressalta ainda a importância de um acompanhamento profissional para a prática segura da técnica, especialmente em casos de lesões agudas, osteoporose grave, trombose venosa profunda ou outras condições que possam representar contraindicações.
Além das sessões com um profissional, é possível complementar o tratamento em casa com técnicas como o uso de rolos de espuma, bolas de massagem e alongamentos sustentados. “Essas práticas caseiras ajudam a manter a fáscia em bom estado entre as sessões, promovendo um alívio contínuo da tensão muscular e melhorando a mobilidade,” orienta Camilla.
A técnica é avaliada com base na redução da dor, melhora na mobilidade, diminuição da tensão muscular e feedback positivo dos pacientes. Se realizada de forma adequada e consistente, pode ser uma ferramenta poderosa para transformar o corpo, aliviar dores e melhorar a qualidade de vida.
Para quem está considerando iniciar o tratamento, Camilla Barbosa aconselha: “Comece devagar, ouça seu corpo e não hesite em comunicar-se com o profissional para garantir uma experiência segura e eficaz”.