O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (14) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado como uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB) do país, registrou uma alta de 0,43% no segundo trimestre deste ano. Esse resultado mostra que apesar do recuo de 2% registrado em maio, a economia brasileira conseguiu fechar o período com um saldo positivo.
O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do Banco Central para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho. Já a equipe econômica projeta expansão de 2,5%.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o indicador permite uma avaliação otimista. “O país, em curto período, dá sinal de recuperação. Mas esses números mostram que as medidas do governo têm sido acertadas e vão possibilitar um desenvolvimento mais vigoroso nos próximos trimestres”, comenta. Segundo Décio, o anúncio do novo PAC, a sinalização de uma trajetória de taxa de juros descendente e a discussão em torno do arcabouço fiscal no Congresso, entre outras ações, permitem prever uma economia mais fortalecida.
Nesse contexto, destaca o presidente do Sebrae, o papel das micro e pequenas empresas será fundamental. “Elas já estão respondendo por 7 em cada 10 empregos formais gerados este ano. Na medida em que o PAC abrir mais espaço para a participação dessas empresas nas compras públicas governamentais, o protagonismo das MPE será ainda maior. Elas são capazes de gerar ainda mais emprego e contribuir com o enfrentamento às desigualdades”, avalia.