
Em Vale Tudo, novela das 9 da Globo, o sucesso do restaurante de Raquel (Taís Araújo) leva a empresária a investir também no mercado de catering. Na trama, Celina (Malu Galli) decide se tornar sócia do novo negócio e aplicar um terço de sua fortuna, numa tentativa de conquistar sua independência financeira, longe do controle da irmã, Odete Roitman (Debora Bloch).
O catering é um serviço voltado à produção e entrega de refeições personalizadas para eventos. Na vida real, o setor está em alta, com faturamento global de US$ 123 bilhões e expectativa de atingir US$ 186 bilhões até 2033. A projeção aponta um crescimento médio anual de 4,7% no período.
Mercado de catering ganha destaque na trama
Na história, Celina conta com o respaldo financeiro da família Roitman, mas vive sob a constante tutela da irmã Odete. Diante disso, vê no investimento uma chance de fazer seu dinheiro render e assumir o controle das próprias finanças.
A parceria com Raquel surge após o sucesso do restaurante da empresária. Com a nova sócia ao lado, Celina decide comprar a empresa de catering Paladar, até então comandada por Laudelino (Herson Capri), que se encanta com a qualidade da comida servida pela personagem de Taís Araújo.
O serviço de catering exige cardápios variados e uma logística personalizada, com equipamentos adequados para cada tipo de evento. A diversidade no menu é pensada para atender diferentes perfis de público.
Além disso, o êxito do negócio depende de uma equipe bem treinada, capaz de operar em grandes eventos com agilidade e organização. Essa estrutura evita falhas no atendimento e melhora a experiência dos convidados.
Outro ponto é a gestão eficiente das operações. O setor costuma lidar com diversos eventos simultâneos, exigindo controle de qualidade e padrão em cada serviço entregue.
Em Vale Tudo, Raquel entra nesse ramo ao ser desafiada a produzir o catering para um evento da própria família Roitman. Mesmo com o foco no restaurante, ela aceita a proposta, o que marca um novo passo em sua trajetória como empresária.
Como investir no mercado de catering
Embora Celina tenha investido uma verdadeira fortuna na novela, o mercado de catering pode ser mais acessível, dependendo da estrutura desejada. Segundo a empresa Kitchen Central, especializada em aluguel de dark kitchens, é possível começar com um investimento a partir de R$ 20 mil, em modelos mais básicos.
Os principais itens necessários para iniciar no ramo incluem:
Cozinha profissional: uma estrutura equipada com fogões, fornos industriais, panelas e utensílios é essencial. O aluguel de uma cozinha fantasma, por exemplo, pode ser uma alternativa para quem não precisa de atendimento presencial.
Equipamentos de transporte: caixas térmicas, veículos adaptados e embalagens apropriadas garantem que os pratos cheguem ao local do evento com qualidade preservada.
Material de apresentação: pratos, bandejas, talheres e toalhas ajudam a valorizar a experiência dos convidados e agregam sofisticação ao serviço.
Equipamentos de aquecimento e refrigeração: estufas, refrigeradores e freezers são indispensáveis para manter os alimentos na temperatura ideal durante o transporte e a entrega.
Espaço de armazenamento: é necessário contar com um local adequado para guardar insumos e equipamentos, o que facilita a organização e evita desperdícios.
No geral, como em qualquer novo empreendimento, abrir uma empresa de catering exige planejamento, análise de mercado e orientação especializada. No entanto, o setor é visto como promissor e apresenta grande potencial de crescimento dentro e fora das novelas.













