Segundo o observatório europeu, o mês de janeiro foi o mais quente registrado no mundo. Janeiro de 2025 terminou 1,75ºC mais quente do que as temperaturas de janeiro do final do século XIX. Esse índice é um alerta para as mudanças climáticas, pois têm afetado a população e os animais em todo o Brasil, que precisam enfrentar o tempo excessivamente seco e os recordes de calor. Com as plantas não é diferente. As altas temperaturas favorecem o crescimento de ervas daninhas, a incidência de pragas e doenças, a perda de nutrientes, a erosão e a diminuição da fertilidade do solo.
O estudo Aquecimento Global e Cenários Futuros da Agricultura Brasileira, colaboração entre Unicamp e Embrapa, mostra que, num futuro próximo, o fenômeno ambiental vai afetar a produção de alimentos e obrigar a mudanças nas áreas de plantio, o que causa incertezas quanto à adaptação das plantas.
Enquanto isso, os produtores precisam adotar estratégias de cultivo resilientes e investir em tecnologias de mitigação de riscos. Empresas ligadas ao agronegócio têm buscado soluções e alternativas para mitigar os danos causados pelas altas temperaturas e baixa incidência de água.
“O estresse climático exige raízes mais bem desenvolvidas pelas plantas para maior aproveitamento de água e fertilidade do solo. Depois de muitas pesquisas, desenvolvemos um produto com uma tecnologia própria, que são elicitores de enzimas e agem mitigando grande parte desse estresse climático sofrido pela planta. As plantações que utilizam os produtos Fertsan têm melhor desenvolvimento radicular, proporcionando maior tolerância a estresses hídricos, por permitir à planta maior absorção de água e nutrientes do solo”, ressalta Alexandre Craveiro, Cientista Chefe e Diretor de P&D da Fertsan, empresa brasileira de fisioativadores.
Além disso, a tecnologia dos produtos promove um melhor desenvolvimento dos vasos condutores, independentemente do espaçamento em campo, proporcionando à planta uma menor vulnerabilidade física assim como também melhores atributos morfofisiológicos. Outro ponto importante é que o quadro de estresse climático exige proteção mais intensa quanto às doenças. Os estudos científicos das plantas que utilizam os produtos Fertsan mostram que elas têm melhor preparo fisiológico, com um sistema de defesa preparado para combater o aparecimento de doenças.
Para utilização na soja, cultura foco do momento, a Fertsan desenvolveu o FT Poly Campo que, além da diminuição de danos ocasionados pelo estresse climático, contribui diretamente para o aumento da produtividade, já que melhora a estruturação da planta e de suas estruturas reprodutivas.
“O produto é líquido, solúvel em água e possível de aplicar em mistura de calda, o que facilita o operacional do produtor e aumenta a eficiência de aplicação e absorção dos ativos nas caldas. Isso potencializa os pacotes de defensivos, nutricionais e demais insumos estratégicos”, explica Craveiro.