O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas recíprocas a todos os países. Para o Brasil, ele indicou uma tarifa de 10% sobre todos os produtos. Essa medida pode representar desafios significativos para os supermercados brasileiros, uma vez que afeta diretamente a importação e exportação de mercadorias. O impacto pode levar ao aumento dos preços e, consequentemente, afetar o consumidor final, no país.
O que são as tarifas e quais produtos são afetados?
As tarifas são impostos adicionais aplicados sobre produtos importados, tornando-os mais caros. Trump tem defendido a imposição dessas tarifas sobre mercadorias de diversos países para fortalecer a indústria nacional dos EUA e reduzir o déficit comercial. Entre os produtos mais afetados estão alimentos processados, produtos agrícolas, carnes, bebidas e até mesmo insumos utilizados na produção de embalagens e no transporte de alimentos.
Impacto do tarifaço nos preços dos supermercados brasileiros
O consultor econômico da ASSERJ, William Figueiredo, afirma que, a princípio, os preços no Brasil não devem ser impactados. No entanto, ele alerta que uma possível retaliação do governo brasileiro, com o aumento das tarifas de importação sobre produtos norte-americanos, poderia afetar a economia do país.
“Os Estados Unidos são importantes fornecedores de matérias-primas industriais, e um aumento nas tarifas pode elevar os custos de produção no Brasil. Esse impacto acabaria refletindo nos supermercados, tornando-se uma consequência indireta dessa guerra tarifária”, explica Figueiredo.
Como os supermercados podem se prevenir?
Para mitigar possíveis impactos das tarifas, Ricardo Teixeira, coordenador do MBA em Gestão Financeira da FGV, recomenda que os supermercadistas adotem diferentes estratégias. Segundo ele, a diversificação de mercados deve ser prioridade, além de ajustes de preços e margens.
“Supermercados podem avaliar estratégias para manter a competitividade sem repassar integralmente os aumentos para o consumidor”, explica o professor da FGV.
Além disso, Teixeira sugere que o setor invista no fortalecimento de marcas próprias. “Esse pode ser um caminho para oferecer produtos a preços mais acessíveis e reduzir a dependência de importações”, aponta.
ASSERJ
Foi com um pequeno número de associados que nasceu a Associação de Supermercados do Rio de Janeiro – ASSERJ, mais precisamente em 1969, um ano após a atividade supermercadista ser definida e regulamentada no País. Criada com o intuito de fortalecer e defender a cadeia supermercadista do Estado, a ASSERJ atendeu bem ao seu objetivo principal. Há mais de cinco décadas representando e defendendo os interesses do setor, a ASSERJ adquiriu know-how no setor supermercadista, oferecendo aos seus associados cursos de aperfeiçoamento, palestras, consultoria e assessoria na área jurídica, gestão, recursos humanos, prevenção de perdas, alimentos seguros e marketing, além de muitas outras atividades relevantes para o setor.
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