No dia 5 de outubro é celebrado o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, uma data dedicada aos negócios que impulsionam a economia e transformam vidas com coragem, inovação e propósito. De acordo com levantamento realizado pelo Sebrae, de janeiro a julho de 2025, foram abertas 3,1 milhões de novas empresas no país. Nesse universo, os pequenos negócios somam 96,9% do total, divididos entre MEI (77,2%), ME (18,7%) e EPP (4,1%). O setor de Serviços liderou a abertura de Pequenos Negócios no país, acumulando o total de 1.928.211 novos empreendimentos registrados. Os estados com maior número de aberturas de Pequenos Negócios no setor de Serviços foram: São Paulo (592.870), Minas Gerais (203.880) e Rio de Janeiro (166.440).
Milhões de empreendedores constroem diariamente histórias inspiradoras, como a da empresária Eduarda Berkowitz, fundadora da Palm Nail Bar, esmalteria criada há cinco anos no Rio de Janeiro. O negócio surgiu com uma proposta inovadora voltada para consumidores das gerações Millennial e Gen Z e logo se destacou no setor. Inspirada por modelos modernos de esmalterias dos Estados Unidos e da Europa, Eduarda apostou em um conceito que transforma as unhas em acessórios de moda, oferecendo serviços como nail arts temáticas e desenhos exclusivos.
O caminho até o sucesso foi construído com estratégia e dedicação. Eduarda levou quase um ano para estruturar o plano de negócios, mergulhando em pesquisas e estudos, mesmo sem experiência anterior no setor. Aos 25 anos, abriu a primeira unidade da Palm; aos 28, a segunda. Responsável por praticamente todas as áreas da empresa (comunicação, financeiro, administrativo e RH), ela mostra que empreender exige foco, disciplina e paixão.Segundo Eduarda, empreender é um exercício diário de força e criatividade. Ela destaca a importância de priorizar o negócio, buscar capacitação constante e construir redes de apoio. “Micro e pequenas empresas são a base da nossa economia. São nesses negócios que nascem as ideias mais ousadas, os formatos mais inovadores e os serviços mais personalizados. Quando empreendemos com propósito, mesmo começando pequeno, podemos transformar realidades. A Palm é prova disso: começou como um sonho e hoje inspira outras mulheres a acreditarem que é possível”, afirma Eduarda Berkowitz, que desde 2024 passou a compartilhar sua experiência por meio de consultorias para novos empreendedores, ajudando aqueles que desejam ingressar no nicho de esmalterias. “Empreender é um caminho incerto. Quanto mais preparado você estiver, menores as chances de as coisas desandarem. É preciso ter persistência, resiliência, trabalhar duro e saber que você vai ter que abdicar de muita coisa para chegar aonde deseja. O caminho não é nada fácil, mas compensa”, completa a empresária.
A história do Peixoto Sushi é outro exemplo de sucesso. Fundado pela empresária Vivi Schvartz, o restaurante nasceu com o propósito de oferecer uma experiência japonesa autêntica e de alta qualidade. Inicialmente localizado no Leblon, o Peixoto passou por uma mudança estratégica e reabriu em Botafogo, onde encontrou um novo público e fortaleceu sua identidade.
Com foco em ingredientes frescos, atendimento acolhedor e pratos criativos, o restaurante conquistou reconhecimento na cena gastronômica carioca. A mudança de bairro foi um marco importante na trajetória do negócio, que se reinventou sem perder sua essência. “Empreender no Brasil não é fácil. É para os corajosos. A gente enfrenta burocracia, impostos pesados e até dificuldade de encontrar mão de obra qualificada. Mas, no fim, tudo vale a pena quando percebemos que estamos fazendo diferença na vida de tantas pessoas. Abrimos nossas portas em plena pandemia, quando muita gente estava sem emprego e sem ter o que comer. Decidimos gerar trabalho, esperança e futuro. De lá pra cá, nos adaptamos várias vezes, sempre de acordo com os novos momentos que o país e os consumidores atravessam. E cada mudança nos trouxe aprendizado, crescimento e evolução. Porque é isso que move a gente: não desistir, mas transformar.”, afirma Vivi Schvartz.
Já a fisioterapeuta e pesquisadora na área de Medicinas Tradicionais e Práticas Integrativas da Saúde, Marta Rocha, percebeu a importância de disseminar o conhecimento sobre o tema e investiu culturalmente, ao criar, em um ano, a revista digital Natureza da Cura e, mais recentemente, o podcast da Revista, o Curativamente oficial. “A falta de informação ou de informações erradas sobre esse tema vêm sendo uma constante”, ressalta Marta sobre a importância dessa inciativa.
O projeto que reúne profissionais e pesquisadores que atuam na área com o objetivo de informar com qualidade a população sobre essas práticas, como Acupuntura, homeopatia e florais, é, no entanto, um desafio. Para manter as publicações mensais da Revista e as quinzenais do Podcast, é necessário contar com parceiros que apoiam a revista e tem seus trabalhos e serviços dialogando com o projeto, como a Primordium Farmácia de manipulação, Almy almofadas terapêuticas, Arte e Ofício joalheria, Maria da Conceição Lopes, terapeuta Floral e Andreia Araújo, massoterapeuta.
Segundo Marta, saber as regras que fazem as publicações chegarem aos leitores e anunciantes interessados requer conhecer bem como funciona o meio digital, o que é o principal desafio atualmente.













