A marca Barbie e sua onda rosa

by Redação
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Larissa Pietoso

Nas últimas semanas, o lançamento do filme Barbie deixou o mundo mais cor de rosa. A Warner investiu massivamente em sua divulgação, com destaque para as pré-estreias, nas quais a atriz Margot Robbie brilhava com um figurino idêntico ao usado pela boneca mais famosa do mundo.  Com a grande expectativa para a estreia do longa-metragem, diversas empresas aproveitaram para se promover e  lançar produtos com a temática, como o Burguer King, que lançou um kit inspirado na boneca com milkshake rosa e o “pink burguer”; já a Zara criou uma coleção cápsula inspirada na Barbie;  a marca de esmaltes O.P.I trouxe uma linha com diferentes tons de rosa; e o o Google também optou pela cor para decorar a plataforma durante o período de lançamento da obra.

Hoje, tornou-se impossível falar da boneca sem mencionar o valor e a fama da marca. Em termos de propriedade intelectual, em terras brasileiras, a marca BARBIE[1] está registrada em nome da Mattel, Inc.  no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI desde 1982, ou seja, apenas 23 anos após a criação da boneca nos Estados Unidos, o que demonstra a importância desse mercado para a empresa.  Em 2015 a marca BARBIE foi reconhecida por aqui como sendo de alto renome, o que comprovou que sua fama transcende o seu segmento de mercado. Em pesquisa realizada pelo Instituto análise em 2009, 83% dos brasileiros conheciam algum produto de sua linha. Toda a sua fama e reconhecimento, faz com que seja um importante ativo de licenciamento, o que representa, em termos práticos, a necessidade de uma autorização para o uso da marca, imagens, entre outros, conferida pelo seu titular ao licenciado, como ocorre para a produção de roupas, cosméticos e uma série de produtos dos mais variados segmentos.

Nesses casos,  o licenciante costuma ter um contrato bastante rígido e estipula padrões de qualidade para os produtos licenciados, posições em que as logomarcas e o personagem podem aparecer nas embalagens, manual de cores, entre outros. Além disso, ele prevê o pagamento de royalties, que costumam ser uma considerável fatia do valor arrecadado com as vendas. Todo esse esforço é válido, pois, busca evitar que os ativos de propriedade intelectual sejam eventualmente atrelados a artigos de qualidade inferior.

Em 2007, alunos da Faculdade de Economia e Administração da USP – FEA USP realizaram um estudo sobre a Barbie e este concluiu que o futuro da Mattel, titular da marca, seria se tornar não apenas uma empresa e fábrica de brinquedos, mas uma construtora de marcas fortes. Hoje, em 2023, ninguém pode negar que este fato já foi consolidado. O filme conquistou a maior pré-venda da história da Warner no Brasil[3], a coleção da Zara em conjunto com a boneca esgotou em alguns minutos no site da empresa e nas ruas todos estão tirando os seus looks cor-de-rosa do armário. Sem dúvidas, a boneca criada em 1959, se encontra mais atual do que nunca.

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