Games: 61% das mulheres jogam pelo smartphone segundo pesquisa do PGB

A Pesquisa Game Brasil de 2024 divulgou o perfil do público gamer brasileiro

by Redação
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A tão aguardada Pesquisa Game Brasil 2024, divulgada na última terça-feira (27), trouxe uma visão detalhada do perfil e das preferências do público gamer no Brasil. Em sua 11ª edição, o relatório fornece percepções valiosas sobre o comportamento dos jogadores, destacando também a crescente influência da inteligência artificial (IA) na vida desse público.

A Pesquisa Game Brasil foi realizada em parceria entre SX Group, Go Gamers, Blend New Research e ESPM, para este estudo foram entrevistadas 13.360 pessoas em todos os estados do Brasil, incluindo o Distrito Federal, durante o período de 21 de dezembro de 2023 a 17 de janeiro de 2024.

Segundo os dados desta pesquisa, quase três quartos da população (73,9%) estão envolvidos com algum tipo de jogo digital, independentemente de quão frequentemente jogam ou da plataforma utilizada, representando um aumento de 3,8% em comparação ao ano anterior. Além disso, uma grande maioria, correspondente a 85,4%, identifica os jogos eletrônicos como uma das principais fontes de entretenimento em suas vidas.

Em relação ao perfil dos consumidores, a pesquisa destaca uma notável diversidade entre o público gamer. Um dado relevante é que metade desse público (50,9%) é composta por mulheres, refletindo uma tendência já observada em edições anteriores da pesquisa.

Entre os gêneros que mais fazem uso de cada dispositivo, as mulheres são 61% da população que joga através dos smartphones, a faixa etária de 35 a 39 anos forma a porcentagem de 17,2% das pessoas que fazem uso do dispositivo móvel para jogar. Os homens são maioria quando se trata de consoles e computadores, representando respectivamente 61,5% e 66,9%.

Entre as etnias que dominam a pesquisa, 44,6% de pessoas brancas e 41,2% de pessoas pardas jogam algum tipo de jogo. 42,1% das pessoas entrevistadas declararam que moram com os filhos. As classes B e C também ocupam as maiores porcentagens, com respectivamente 36,9% (B1 – 11,6% e B2 – 25,3%) e 42,5% (C1 – 21,4% e C2 – 18,1%), em comparação com as classes D e, que representam apenas 7,5%.

Uma parte da pesquisa mostra resultados de pessoas com algum tipo de deficiência que integram o público gamer e possuem alguma limitação que atrapalha a jogabilidade (11,4%) ou que fazem uso de da função de acessibilidade na hora de jogar (27,6%), entre os entrevistados, 23,1% declararam ter algum tipo de deficiência.

Profissional do setor de Games, Fabricio Matos comenta a importância de identificar o perfil do público gamer brasileiro: “Identificar a diversidade dentro do público gamer brasileiro, incluindo gênero, etnia e faixa etária, é essencial para promover a criação de jogos e ambientes online que sejam acolhedores e inclusivos para todos os tipos de jogadores. Além disso, os jogos eletrônicos desempenham um papel significativo na cultura e na sociedade. Compreender quem está jogando é fundamental para entender o impacto desses jogos no comportamento, na cognição e no bem-estar dos jogadores brasileiros”.

A pesquisa completa pode ser acessada através deste link.

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