Produtora LC Barreto será homenageada pelos 60 anos com exibição de 20 longas no Lincoln Center em NY, se prepara para estrear dois filmes nacionais e produzirá animação sobre a Floresta Amazônica, em parceria com a China

by Redação
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O ator Antonio Fagundes e o diretor Cacá Diegues no set de filmagem

O ano de 2024 será marcante para a LC Barreto, produtora brasileira de Luiz Carlos Barreto e de Lucy Barreto que acaba de celebrar 60 anos de uma trajetória singular que caminha com a história do cinema nacional – são mais de 150 títulos produzidos e co-produzidos, entre eles o clássico Dona Flor e seus Dois Maridos, um mais assistidos no mundo. Com duas grandes estreias previstas, “Deus Ainda é Brasileiro” (spin-off de “Deus é Brasileiro” de 2003 protagonizado, mais uma vez, por Antônio Fagundes e dirigido por Cacá Diegues) e o filme “Traição Entre Amigas”, de Bruno Barreto, estrelado pela atriz Larissa Manoela, a LC Barreto receberá homenagens especiais nos festivais internacionais de cinema de Cannes, na França, e o de Berlim, na Alemanha, nos próximos meses, e ganhará uma retrospectiva com exibição de 20 longas-metragens no Lincoln Center, em Nova York, e em cinematecas de Lisboa e Barcelona. Também dará início à produção da animação Amazônika – a origem, em parceria com a China Media Group, estatal de mídia chinesa.

A equipe de Deus Ainda é Brasileiro

A equipe de Deus Ainda é Brasileiro

Segundo Paula Barreto, sócia-diretora da produtora, a chegada do novo ciclo de comemorações é um bom momento para refletir sobre o que o cinema nacional precisa hoje para ser mais valorizado no país: “O filme brasileiro precisa ser mais visto, ter mais espaço de exibição, seja nas salas de cinema, seja nas plataformas de streaming e nos canais de TV. Sempre que esse espaço é conquistado, o filme brasileiro tem grande sucesso de público”. Para ela, no entanto, o cenário atual é bastante promissor. “Acreditamos que o cenário vem ficando melhor a cada dia. Estamos numa fase de reestruturação das políticas públicas e de retorno gradual dos investimentos. Tudo indica que o cinema brasileiro voltará com tudo em 2024”, avalia, otimista. Sobre as homenagens, ela comemora: “Muito mais que lisonjeiras, elas mostram que conseguimos nos inserir na história do cinema mundial graças ao trabalho desenvolvido em nossos 60 anos de existência”.

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