A ascensão feminina no mundo dos negócios no Brasil é notável: 60% dos empreendedores de Venda Direta são liderados por mulheres, segundo a Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD). Para celebrar o Dia das Mães, e destacar histórias de mãe e filha, a associação mostra quem viu na Venda Direta uma oportunidade de conciliar maternidade, autonomia financeira e crescimento profissional.
Tecnologia impulsiona o sucesso de mãe e filha
A trajetória das goianas Mary, 55 anos, e Rafaela Guimarães, 35 anos, ilustra o poder do empreendedorismo familiar. Rafaela iniciou sua jornada ao lado da mãe, grávida de oito meses, e destaca a flexibilidade do modelo: “Foi uma chance de empreender sem abrir mão do tempo com minha bebê, com baixo investimento e grandes possibilidades de crescimento, sem despesas fixas”.
A digitalização foi essencial para o sucesso das empreendedoras. Rafaela explica que as redes sociais se tornaram uma vitrine para a marca, com vídeos, mentorias e treinamentos. Dados do Sebrae e FGV mostram que 70% das mulheres empreendedoras utilizam a internet como canal de vendas, superando os homens.
Com o objetivo de apoiar outras mulheres, mãe e filha criaram o Pink Diamond, um espaço de treinamento para compartilhar conhecimento sobre autonomia, gestão financeira e de tempo. Mary, com 13 anos de experiência na Akmos, é um exemplo de adaptação às novas tecnologias, utilizando o chat GPT para otimizar o tempo e o negócio. Rafaela complementa: “Minha mãe começou a usar IA antes de mim, ela está sempre estudando e me dá ótimas dicas.”
Empreendedorismo familiar: caminho para a qualidade de vida
Assim como Mary e Rafaela, a história de Ana Lima, 60 anos e sua filha Marília Mendes, 39 anos, também exemplifica como o empreendedorismo familiar pode transformar vidas. Ana, distribuidora da Herbalife e advogada, e Marília, que começou a empreender aos 16 anos, mostram como a união familiar pode impulsionar o sucesso no empreendedorismo.
“Empreender não é apenas uma forma de ganhar a vida, mas de fortalecer laços familiares e melhorar a qualidade de vida”, explica Ana. Marília, que queria independência financeira antes de ingressar na faculdade, decidiu empreender com a mãe. “Eu não queria mais pedir dinheiro para minha mãe”, conta.
Marília se motivou ao ver a mudança na vida de sua mãe. “Antes, ela e meu pai eram sempre estressados. Depois que começou a empreender, ficou mais calma e com mais tempo para si mesma. O dinheiro começou a entrar com mais facilidade, e tudo ficou mais leve. Foi aí que eu disse: ‘Mãe, quero ser como você’.”
E esse exemplo se estendeu também ao filho de Ana, que também trabalhou no negócio, e ainda vende produtos na Alemanha, ampliando o impacto da família além das fronteiras. O empreendedorismo feminino e familiar segue como uma poderosa ferramenta de transformação, gerando autonomia e prosperidade.
Divisão de tarefas: o segredo da parceria entre mãe e filha
A história de Iolanda, 58 anos, e Maiara Carvalho, 34 anos, ilustra como o laço familiar pode impulsionar o sucesso no mundo da Venda Direta. Iolanda, com experiência em vendas na Royal Prestige, jamais imaginou ter a filha ao seu lado. Maiara, com sua comunicação assertiva, surpreendeu a mãe ao abraçar o empreendedorismo familiar.
“Eu sempre sonhei com ela concursada, mas ela me surpreendeu sendo uma ótima vendedora”, comenta Iolanda. Para Maiara, a decisão de deixar um cargo comissionado e se dedicar ao negócio foi uma grande mudança: “Sempre tive receio, mas a parceria tem dado certo. Minha mãe é minha melhor amiga.”
O sucesso da dupla está na divisão de tarefas: enquanto Iolanda cuida das vendas em campo, Maiara gerencia a parte administrativa e digital, o que gerou rentabilidade. “A interação nas redes sociais têm um impacto positivo”, afirma Maiara, destacando como a conexão entre trabalho e vida pessoal atrai mais público.
“A história dessas mulheres reflete o crescente impacto do empreendedorismo feminino no Brasil, onde mulheres se apoiam, fazem parcerias e prosperam juntas”, conclui Adriana Colloca, presidente da ABEVD.
A ABEVD
Criada em 1980, a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) é uma entidade sem fins lucrativos que busca promover e desenvolver a venda direta no Brasil, bem como representar e apoiar empresas que comercializam produtos e serviços por meio do relacionamento dos empreendedores independentes com seus consumidores finais. Acesse: www.abevd.org.br. A venda direta é um sistema de comercialização de produtos ou serviços, por meio do relacionamento ou influência entre empreendedores independentes e seus clientes, de forma presencial e/ou digital, fora de um estabelecimento comercial fixo. A ABEVD também compõe a World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), organização que congrega as associações nacionais de vendas diretas existentes no mundo. E pelo 4º ano consecutivo, a ABEVD foi reconhecida com o Platinum Status, considerado como o mais alto nível e que atende todos os parâmetros de governança para uma associação. Atualmente, cerca de 3,5 milhões de empreendedores independentes atuam em diferentes categorias, como produtos de saúde, beleza, utilidades domésticas, vestuário, alimentos, joalheria, entre muitos outros. A ABEVD hoje conta com cerca de 50 associadas, como: Avon, Cacau Show, DeMillus, Herbalife, Hinode Group, Jequiti, Mahogany, Mary Kay, Natura, Pormade Portas, Produce, Tupperware, Yakult etc. Todas as empresas associadas à ABEVD passam por uma rígida análise em seu plano de negócio, oferecendo um maior nível de proteção ao consumidor e empreendedor independente. Confira as empresas associadas: www.abevd.org.brempresas-associadas/